domingo, 6 de março de 2016

Enfermeiro inventa dispensador de preservativos que se torna modelo

Enfermeiro inventa dispensador de preservativos que se torna modelo Publicado em  por admin


Por ocasião da 1ª Semana Estadual da Juventude, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lançou oficialmente o dispensador de camisinha, criado por técnicos da Coordenação Estadual DST/AIDS. O lançamento ocorreu no Ginásio do bairro Santa Inês em Macapá.
“Esse instrumento vem se somar a um projeto já existente”, explica o enfermeiro Vencelau Pantoja referindo-se ao dispensador alternativo de camisinhas adaptado na própria embalagem de papelão onde fica o preservativo e que chamou a atenção do Ministério da Saúde.
O dispensador de papelão foi desenvolvido por Pantoja e pelo enfermeiro Sávio Sarquiscomo forma de facilitar o acesso da população aos preservativos e ao mesmo tempo contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente.
Agora o projeto será expandido com a utilização de uma nova embalagem e a distribuição será ampliada para escolas públicas de todo o estado, além de unidades de saúde, associações de moradores, instituições de ensino superior, entre outros espaços onde há grande circulação principalmente de jovens. “Não estamos incentivando a prática sexual e sim facilitando o acesso aos preservativos para aqueles que já iniciaram a vida sexual”, argumenta o enfermeiro.
Vencelau Pantoja explica que o indivíduo não vai precisar pedir a ninguém a camisinha, pois poderá retirar a quantidade que quiser no dispensador. “Percebi que as pessoas ficam retraídas para pegar o preservativo, como se fosse algo ilícito. E a ideia é justamente popularizar o uso. As pessoas precisam perder a vergonha de se proteger”, ressalta.
Mesmo confessando que conversas sobre sexo com os 6 filhos não acontece dentro de casa por ter sido criada num ambiente familiar onde não se falava do assunto, a dona de casa Francisca da Silva Lima, de 46 anos, aprova a ideia dos dispensadores de camisinha. “É importante porque hoje, a maioria das meninas novas não se previnem e acabam engravidando ou pegando doença”, opinou.
O acadêmico João Almeida, 18 anos, acredita que a popularização do uso da camisinha vai preencher a lacuna da falta de diálogo dos pais com os filhos sobre sexo. “Entendo que os pais precisam se aproximar mais dos filhos neste sentido. Com toda a banalização do sexo na adolescência ainda tem pais que acham que os filhos estudantes do ensino fundamental ainda não começaram a vida sexual”, afirmou.
A primeira instituição a receber o dispensador de camisinhas foi a Universidade do Estado do Amapá (Ueap).
fonte: http://www.amajobs.com.br/blog/?p=83

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